sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mais um ídolo eterno !!!!




Caros Rubro-Negros,

A data é histórica, 27 de Maio de 2001, seria apenas mais um título carioca, mais um tri-campeonato, coisas normais para o Nosso Amado Flamengo, mas em certas ocasiões um ídolo vale mais que um título, e nesse caso foi assim. Claro que comemorar mais um título em cima do nosso cliente Vip Vasco da Gama, o terceiro seguido, foi espetacular, mas seguidores do Maior do Mundo, mas esse momento surreal só foi possível  graças a Dejan Petkovic, que chegou como Cabral as terras tupiniquins, desembarcando na Bahia pra jogar na nossa filial baiana, o Vitória, quis o destino que ele fizesse esse pequeno estágio para ir já se acostumando com as cores rubro-negras, para quando viesse para o Rubro-Negro mais importante do mundo não sentisse o peso do nosso manto, ainda mais ele que ficou encarregado de carregar nas costas o manto número 10, de significado desconhecidos por pessoas que não seguem nossa religião, camisa na qual é o sonho de 11 a cada 10 garotos que pensam em significar algo para o futebol mundial, que também acaba com o sonho do mesmo quando eles não sabem o peso dela.

Com ele foi diferente, esse homem do leste europeu, que tem por característica cultural ser frio, não se entregar aos sentimentos, vestiu a camisa e devolveu a nos rubro-negros alguns lampejos de certo camisa 10 de Quintino, e nós torcida demos a ele emoção, carinho e gratidão, sentimentos que serão mantidos para sempre, depois daquele ano de 2001, o nosso gringo andou por territórios sombrios (como a triste colina de São Januário e o time de torcida “alegre” das laranjeiras), mas sempre se destacando.

Nossa relação ficou interrompida durante oito anos, mas um sempre acompanhando o outro, sendo por amor e gratidão ou por ações judiciais devido a divida trabalhistas que insistiam em colocar frente a frente, Flamengo X Petkovic, mas a vida sabe que Flamengo e Pet são entidades que devem andar juntos e não na contramão e “graças” a dividas antigas a sua volta foi possível. Esse retorno foi cercado de duvidas por parte de todos, torcida, diretoria ( que só o trouxe para aliviar uma divida milionária) e comissão técnica, o único que acreditava em seu retorno era o próprio Pet.

Voltou como um ex-jogador em atividade, e terminou o ano como craque do brasileirão levando o Flamengo ao fim da fila de 17 anos, Pet provou que nunca se deve duvidar do talento independente da idade, e com certeza entrou para um Hall seleto de lendas rubro-negras, galgado por muitos alcançados por poucos, Parabéns e obrigado Petkovic, sua recompensa será a nossa gratidão eterna.



Saudações Rubro-Negras.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ai,Ai,Ai, aiaiai, Tá Chegando a Hora !!!


Rubro-Negros do Brasil,


Acabou os nossos 40 dias no deserto do futebol, a abundância está de volta, a nossa água manancial voltará a jorrar às 17:00 do dia 17/01, no nosso solo sagrado, o Maracanã.Mas para essa dádiva ser alcançada nós rubro-negros temos nossos deveres cívicos, como ir no Maraca, mas não é ir só por ir e com meia hora de jogo após 3 passes errados começar a vaiar, temos que exercer a função de torcida rubro-negra na plenitude de sua palavra, apoiando intensamente.

Temos que ter a exata noção que essa será a primeira partida do ano, e por tradição sempre é chata, cheia de erros e o time sempre joga mal,mas me diz aí os corneteiros de plantão, quem diria que o flamengo que ganhou de apenas 1x0 na estréia do carioca de 2009 contra o modesto time da serra de Friburgo, chegaria em Dezembro a apoteótica conquista do Hexa, ninguém.

Esse ano é de suma importância para a nossa história, pode ser o ano da reconquista da América, a libertadores é fato e pode ser conquistada, mas para isso tem que haver a mais pura sintonia entre 4 elementos : Time, Torcida, Comissão Técnica e Cartolas, e nós, torcida rubro-negra ficamos com a parte mais deliciosa do Futebol, que é torcer, vamos mostrar pro time que estamos aqui pro que der e vier,claro que vamos exigir, vamos cobrar, pois é nosso dever também não deixar o nosso excrete ficar de corpo mole e com toquinho pro lado sem objetividade e achar que vai ganhar a qualquer momento.

Mas acima de tudo vamos ter consciência que está será a primeira partida do ano, e que ela não servirá como base para o restante da temporada, então companheiros, domingo temos uma feliz missão que é torcer para o Flamengo, um compromisso que assumimos pro resto de nossas vidas apartir do momento que nascemos como rubro-negro para o mundo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ano Novo, Marcha Lenta !! Acorda Diretoria !!!


Caros Rubro-Negros,

O ano de 2010 começa cheio de expectativas para nós, muito devido ao Título conquistado por nosso excrete em 2009, acabando com aquela incomoda fila que nos perturbava (torcida arco-íris, quem foi o último carioca campeão ? rsrsrs.),com o fim da 38º no dia 06/12/2009, nós que somos apaixonados pelo Flamengo e pelo Futebol caímos naquela inércia de pós-brasileirão e pré-estadual, caímos nesse vácuo que nos faz ficar sem o nosso alimento d’alma, o Flamengo, e como a vida não para e os jornais tem que ser vendidos, começa o período mais chato do futebol, o período das especulações; quem vai pra onde, quem retorna,quem sai, período amado somente pelos empresários que veem nesta época a hora de encher os bolsos, empresários que jogam notícias na mídia, pra ver se consegue encaixar o seu pupilo em um grande clube para depois faturar com a ida dos mesmos para o exterior e deixando sem nada a instituição que o alavancou para o futebol.
Mas vamos falar do que nos interessa, o Flamengo,o sol do futebol mundial, não gosto de falar sobre jogadores que estão para vim, pois isso não cabe agente discutir e sim a diretoria mexer seus pauzinhos para trazer o melhor para o Maior do Mundo, pois a torcida como eu, se pudesse opinar nas contratações, daríamos nomes como Xavi, Gerard, Kaká e Messi,mas como isso não é possível, acho que é melhor deixar a diretoria tomar conta disso,só fico um pouco ansioso nesse assunto porque o campeonato carioca já está ai na porta, e a nossa diretoria está muita tranquila, quando o Marcos Braz, falou que só contrataria depois de manter a base do time Hexacampeão,eu gostei e acreditei, pois se toda a base fosse mantida só precisaríamos de três reforços no máximo, um meia para a reserva do vovô-garoto Pet, um reserva pro sempre mortinho Juan e um parceiro de campo e noitada pro nosso Avé-Cesar Imperador Adriano.Só que os planos da atual diretoria começaram a ir pro Beleleu já na demora da renovação com o nosso Manager Andrade, e piorou quando perdemos o Guerreiro Aírton, o Zé Boteco e o menino Everton, já estamos a uma semana do inicio e nossa única contratação foi o irmão do Carlos Alberto, que eu nem sei o nome.
A euforia ainda está nos nossos semblantes e com isso o time ainda tem um tempo extra para engrenar, pois a conquista do Hexa da esse beneficio ao time, mas também trás deveres, pois se o time não emplacar em três rodadas,o hexa ficará apenas na história e a cobrança voltará como se nada tivesse sido conquistado.

“Eu teria um desgosto profundo, se faltasse um Flamengo no mundo...”

terça-feira, 9 de junho de 2009

O Domingo Rubro-Negro

Caros, Rubro-Negros.

E com grande insatisfação e revolta que venho escrever esse texto a respeito sobre o Flamengo, não sobre o clube Flamengo, pois esse é intocável e imaculado, mas sim sobre o atual elenco do Flamengo, sim esses jogadores que há muito tempo por lá estão querendo acostumar nós Rubro-Negros, vencedores por natureza, com grandes vexames nesses últimos anos, e doloroso e sofrido mas temos que lembrar do “gordito” Cabanãs, do Atlético Mineiro, da Portuguesa, do Goiás e do “grande” Resende esses são exemplos que puxei do meu inconsciente sem muito esforço.

Queria saber em que parte da história esses jogadores do Flamengo esqueceram que jogo do Flamengo é dia de alegria no Brasil, que é dia de festa e que domingo é um dia sagrado para nós Rubro-Negros, infelizmente eu não conseguir acompanhar “O Maior time da História do Futebol Mundial”, o Flamengo da década de 80, pois meus pais demoraram nas preliminares e se atrasaram para a Final, mas mesmo assim, consultando algumas pessoas que viveram essa grande Era Rubro-Negrina afirmam que ir domingo no Maracanã era como se fosse ir na casa da própria mãe comemorar o aniversário de sua reprodutora , pois eles se sentiam em casa e no meio da grande família Rubro-Negra esperando só a festa e cortar o bolo, ou seja alegria geral.

Caros, é inadmissível o que ocorreu domingo na Ilha do retiro, o apagão que ocorreu no time do flamengo pensando que o jogo do tinha acabado com os dois gols de vantagem, como já dizia o nosso grande ídolo Nunes “o João Danado”, o jogo só termina quando acaba, e jogo contra o Sport e dever nosso ganhar, para que aqueles pobres coitados pernabucanos não pensem que são campeões brasileiros de 1987, porque nós não enfrentamos eles porque o regulamento inicial e qual o flamengo assinou e concordou, formulado pelo Clube do 13, organizador do campeonato daquele ano não se referia a confronto entre o Campeão da Série A enfrentasse o Campeão da Série B, e não o da CBF que se meteu no meio do campeonato para bagunçar como sempre, pois se eles pensam que ganharia aquele jogo estão enganados pois naquele time estava o nosso “Messias Rubro-Negro”, ZICO, mas isso é assunto é para outra hora.

É impossível voltar no tempo, mas queria lembrar ao nosso excrete que a equação FLAMENGO + DOMINGO + MARACANÃ = ALEGRIA, não a vexame, vergonha e que algumas derrotas marcam mais que títulos cariocas, pois é apenas isso que o esse jogadores conquistaram nesses últimos anos porque TRICAMPEONATO carioca o Flamengo tem 5 mas libertadores apenas uma, e toda a nação se lembra muito bem dos campeões de 81, mais pouco sabem quem foi tricampeão carioca vestindo o manto sagrado.
Saudações Rubro-Negra,
Diogo Bittencourt

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amor Rubro-negro - O começo

O amor pelo Flamengo começa de um modo diferente para cada um,e nada melhor que começar o blog com o post que li no blog do Arthur Muhlenberg da globo.com sobre o amor pelo Mais Querido do Mundo, leiam e se emocionem e sejam bem-vindos ao blog.


Era um dia frio, sem chuva. Seria um dia chato, não fosse o Maracanã lotado e a expectativa de um título. Ele não era fanático, sequer tinha visto o estádio lotado na vida, até então. Tinha 13 anos e torcia, timidamente, para o Palmeiras, apesar de morar no RJ.
Naquele domingo seu pai o levou na final. De bandeira, camisa e ingresso na mão, chegou assustado com a multidão. Entrou faltando 15 minutos pra começar e, quando olhou em volta, disse: “Pai, quantas pessoas tem aqui?!?”.
- Muitas, filho… uma nação inteira, disse o pai.
Aquela multidão explodiu em faixas, bandeiras e papel picado minutos depois. O garotinho se encolheu com medo e sentou. Com 1 minuto de jogo a torcida levantou e não deixou que o guri visse mais nada. Ele ouvia, sentia, mas não assistia.
Seu pai, rubro-negro fanático, não tinha muita esperança de que seu pivete palmeirense um dia se envolvesse com futebol. Jamais mostrou grande interesse, e só torcia porque tinha um amigo que era palmeiras.
O Flamengo saiu ganhando, mas não bastava. Tinha que ser com 2 gols de diferença, ou nada. Seu pai explicou que “faltava um”, e o garotinho não entendeu. Afinal… vitória não é vitória de qualquer jeito?
Sofreu um gol, e ele não tirou sarro do pai como sempre fazia. Ficou triste, como que contagiado pela multidão. O outro lado, 40% do estádio apenas, fazia barulho, e ele ouvia o silencio da nação a sua volta. Segundo ele, o silencio mais dolorido que já escutou na vida.
O Flamengo fez o segundo, e o garotinho, se envolvendo com o jogo, vibrou. Pulou no colo do seu pai e o abraçou como se fosse um legítimo urubuzinho.Não era, ainda.
A torcida começou a cantar o hino, que ele sabia de cor de tanto ouvir o pai cantar. Pela primeira vez, cantou num estádio, e fez parte da nação. A angustia de milhares não passou em branco. Em mais alguns minutos o garotinho suava e já rezava de mãos grudadas ao peito.O Flamengo virou, mas não bastava.
40 minutos do segundo tempo. Mesmo com 2×1 no Placar, a nação ouvia gozações do outro lado. Ele não entendia, e fez o pai explicar, mesmo num momento dramático do jogo.
Atencioso, o pai sentou e contou pro garoto que o Flamengo precisava ter 2 gols de vantagem, porque a vitória por um gol empataria a soma de 2 jogos, e o empate era do rival. Ele não entendeu bem, mas simplificou em sua cabeça: “Mais um e ganharemos”.Opa… “ganharemos”? Ele não era palmeirense?
E então, aos 43 minutos, onde alguns já se mexiam na direção da saída, uma falta do meio da rua. Seu pai vibrou e ele questionou: “O que foi? Foi pênalti!? “- Quase isso, filho!! Dali pro Pet é pênalti!!, profetizou o pai, ignorando a distancia da falta.
A cobrança… o silencio eterno de 1 segundo e a explosão. Gol do Flamengo! Petkovic! E seu pai o abraça como nunca abraçou em toda sua vida. Pula, joga o garoto pra cima, beija, chora…O garotinho, numa mistura de susto com euforia, olha em volta e, de braços abertos, comemora em silencio um gol que não era dele.
Sem razão, ele chora. E chorando, abraça o pai que, preocupado, rompe a alegria e pergunta: O que foi? O que foi? Se machucou?- Não… Eu to feliz, pai!Sem mais palavras, o pai sentou e abraçado ao garotinho deu um abraço de tricampeão. O jogo acabou, e os dois continuaram abraçados.
A festa rolando, os dois assistindo a tudo aquilo emocionados, o garotinho absolutamente embasbacado com a cena, já que nunca havia visitado um estádio lotado, muito menos uma decisão. O pai olhava pro campo e pro filho, porque sabia que, talvez, aquele fosse seu único momento na vida onde teria a imagem de seu garoto comemorando um titulo do time dele.
E chorava, sem vergonha nenhuma de quem estivesse em volta.
O menino foi embora pensativo, eufórico. Em casa, contou pra mãe com uma empolgação incomum sobre tudo que viveu naquela tarde. E não falava do jogo, apenas da torcida. Iludido por uma frase, contou pra mãe:
- Aí, no finalzinho, teve um pênalti! E o Flamengo fez o gol…- Não filho… não foi pênalti! Foi de falta.- Mas você disse que foi pênalti…- Era modo de falar…. hahahahahah- Então, mãe… aí, o cara fez o gol e a gente foi campeão!!!
Pronto. Aquele “a gente” fez o pai parar de colocar cerveja no copo, virar a cabeça lentamente e perguntar, com medo da resposta:- A gente, filho?(silencio…)- É pai! O Mengão!!!!!
Emocionado, o pai abraçou o garoto e não falou nada. Ali, seu maior sonho virava realidade. A mãe entendeu, deixou os dois na cozinha e saiu de fininho, enquanto o pai começava a contar de uma outra final que viveu em mil novecentos e bolinha, com toda a atenção do novo rubro-negro.Hoje o garoto tem 21, completados há alguns dias.
Quando seu pai perguntou o que ele queria de presente este ano, a resposta foi essa:- Dois ingressos, uma bandeira, a camisa nova e ver você chorando igual aquele dia.